domingo, 29 de março de 2009
Salvador: 460 anos
Sim. Sua sou filha ingrata que reclama do calor absurdo, da falta de chuva, do provincianismo, do excesso de comemorações, da lerdeza nos atendimentos, do lixo acumulado nas ruas, dos porta-malas de carro abertos com som alto, do excesso de buraco. Mas também sou aquela filha que adora suas cores e luminosidade alta com grau de reflexão acima dos 90% comparado apenas a Atenas, que adora passear observando sua orla, sentindo o seu cheiro único, que se sente privilegiada pela malemolência inigualável. E como não agradecer por descobrir o Farol da Barra, o sorvete da Ribeira e a tão cantada Itapuã de uma formatão intensa e tocante, como uma canção dos seus inúmeros filhos ilustres: Caetano, Gil, Gal, Bethania, Moreira, Zé, Brown... E poder dizer-se conterrânea de poetas e escritores do porte de Castro Alves e Jorge Amado e sempre ficar maravilhada pela sua arquitetura peculiar (divida em duas cidades), quase toda tombada por seu valor histórico, a terra por onde o Brasil nasceu. Por tudo isto parabéns e obrigada.
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