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Sim. Sua sou filha ingrata que reclama do calor absurdo, da falta de chuva, do provincianismo, do excesso de comemorações, da lerdeza nos atendimentos, do lixo acumulado nas ruas, dos porta-malas de carro abertos com som alto, do excesso de buraco. Mas também sou aquela filha que adora suas cores e luminosidade alta com grau de reflexão acima dos 90% comparado apenas a Atenas, que adora passear observando sua orla, sentindo o seu cheiro único, que se sente privilegiada pela malemolência inigualável. E como não agradecer por descobrir o Farol da Barra, o sorvete da Ribeira e a tão cantada Itapuã de uma formatão intensa e tocante, como uma canção dos seus inúmeros filhos ilustres: Caetano, Gil, Gal, Bethania, Moreira, Zé, Brown... E poder dizer-se conterrânea de poetas e escritores do porte de Castro Alves e Jorge Amado e sempre ficar maravilhada pela sua arquitetura peculiar (divida em duas cidades), quase toda tombada por seu valor histórico, a terra por onde o Brasil nasceu. Por tudo isto parabéns e obrigada.
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