E parece que finalmente eu estou aprendendo a ficar mais calada. A não estragar as novidades com a minha boca grande, nem cometer gafes com comentários indiscretos. A falar somente o necessário.
O silêncio mais importante, porém, é o de dentro.
domingo, 19 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Simples Desejo
Hoje é o tipo de dia que eu queria especificamente ter alguém para chegar e deitar a cabeça no colo e esquecer. Principalmente esquecer a semana toda...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
À Primeira Vista
Desde sábado passado que eu venho “aborrecido” alguns amigos com uma história repetitiva sobre o quanto é lindo o terraço do Sesc Paulista e mais ainda como é linda a vista da avenida mais conhecida da cidade, vista esta, que na verdade é o que torna o terraço lindo e charmoso, rs.
Enfim, mas o que me leva a divagar não é exatamente a beleza que meus olhos puderam precisar no sábado, mas sobre a beleza de algo que nos toca quando o vemos pela primeira vez. Beleza é um conceito subjetivo, não somente para o outro, mas principalmente para nós mesmos.
Lembro-me de uma vez que conversei com uma amiga que mora em Londres e relatei sobre um dos grandes sonhos da minha vida que é ver o mundo através da London Eye. Eu salivava enquanto esperava a resposta dela no MSN sobre como era e o comentário simplesmente foi: “nossa, passo em frente todos os dias, já nem reparo mais, virou o elevador Lacerda”.
No mesmo sábado, pela manhã, estava sentada no metrô com a cabeça bem longe, quando uma mãe pediu ao filho para sentar-se. Os olhinhos verdes da criança brilhavam enquanto o pescoço virava-se inquieto tentando ver o que se passava pela janela. Pela forma que a mãe explicava sobre tudo o que acontecia, deu para perceber que era a primeira vez que ele estava no metrô. A minha atenção logo voltou-se para o garoto, os meus olhos cansados grudaram no rosto do menino e sem piscar, deliciava-se com cada sorriso banguela, cada expressão de espanto e curiosidade, cada cutucada na mãe, a cada perguntada sobre se estávamos andando num túnel mesmo... De repente lembrei-me de mim, de dezembro, quando entrei no metrô pela primeira vez, da quantidade de pergunta que fiz, do susto quando o alarme tocou, de olhar para as pessoas, de descer tomando cuidado entre o vão e a plataforma, de achar uma baldeação a coisa mais prática da face da Terra... E hoje andar de metrô virou “andar de ônibus”.
Acho que a vista do terraço, em algum momento, vai acabar virando mais um lugar comum, mas enquanto isto não acontece, eu fico aqui me deliciando com a sensação, o deslumbramento, o encantamento e a mágica que só determinadas coisas nos proporcionam quando a vemos pela primeira vez.
Enfim, mas o que me leva a divagar não é exatamente a beleza que meus olhos puderam precisar no sábado, mas sobre a beleza de algo que nos toca quando o vemos pela primeira vez. Beleza é um conceito subjetivo, não somente para o outro, mas principalmente para nós mesmos.
Lembro-me de uma vez que conversei com uma amiga que mora em Londres e relatei sobre um dos grandes sonhos da minha vida que é ver o mundo através da London Eye. Eu salivava enquanto esperava a resposta dela no MSN sobre como era e o comentário simplesmente foi: “nossa, passo em frente todos os dias, já nem reparo mais, virou o elevador Lacerda”.
No mesmo sábado, pela manhã, estava sentada no metrô com a cabeça bem longe, quando uma mãe pediu ao filho para sentar-se. Os olhinhos verdes da criança brilhavam enquanto o pescoço virava-se inquieto tentando ver o que se passava pela janela. Pela forma que a mãe explicava sobre tudo o que acontecia, deu para perceber que era a primeira vez que ele estava no metrô. A minha atenção logo voltou-se para o garoto, os meus olhos cansados grudaram no rosto do menino e sem piscar, deliciava-se com cada sorriso banguela, cada expressão de espanto e curiosidade, cada cutucada na mãe, a cada perguntada sobre se estávamos andando num túnel mesmo... De repente lembrei-me de mim, de dezembro, quando entrei no metrô pela primeira vez, da quantidade de pergunta que fiz, do susto quando o alarme tocou, de olhar para as pessoas, de descer tomando cuidado entre o vão e a plataforma, de achar uma baldeação a coisa mais prática da face da Terra... E hoje andar de metrô virou “andar de ônibus”.
Acho que a vista do terraço, em algum momento, vai acabar virando mais um lugar comum, mas enquanto isto não acontece, eu fico aqui me deliciando com a sensação, o deslumbramento, o encantamento e a mágica que só determinadas coisas nos proporcionam quando a vemos pela primeira vez.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Paixões reveladoras
E nesta 12ª noite enclausurada num quarto de hotel de uma cidade sem atrativos, vendo a chuva cair eu lembro das paixões que já tive. Por mais que tenham sido de diferentes idades, personalidades, estilos, formas de vida, duração, estas paixões sempre tiveram um fator determinante em comum. Acho que levei um bom tempo para percebê-lo, mas desde que isto veio à tona para mim, uma gaveta da minha caixa de Pandora se abriu.
Sendo assim, nesta noite tranqüila e de sono já chegando, eu agradeço às paixões pelas noites de insônia, pelas vezes em que o coração bateu acelerado, pelas perdas (e ganhos) de peso, pela inspiração, pela criatividade, pelas loucuras, pelos dias de eloqüência e silêncio, pelo luto, pelo desespero, pela endorfina, pela urgência, pelos choros copiosos e sorriso fácil...
... e principalmente por me ajudar a reconhecer quem e o que sou.
Sendo assim, nesta noite tranqüila e de sono já chegando, eu agradeço às paixões pelas noites de insônia, pelas vezes em que o coração bateu acelerado, pelas perdas (e ganhos) de peso, pela inspiração, pela criatividade, pelas loucuras, pelos dias de eloqüência e silêncio, pelo luto, pelo desespero, pela endorfina, pela urgência, pelos choros copiosos e sorriso fácil...
... e principalmente por me ajudar a reconhecer quem e o que sou.
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