·Me atire, a garota na ponte.
·Você me tem retalhada, de olhos fechados, de olhos abertos, fixos, em seus olhos de correnteza azul na ponte. ·Saudade, e você não me falta.
·Colada à sua boca, a minha desordem.
·Tudo sangra em primeira pessoa, é sempre um somatório, um acúmulo de vertigens nos meus olhos, o corpo se esvaindo nos olhos, os sonhos, as febres, a voz, os cabelos e dedos trêmulos tomando chocolate quente de pernas cruzadas. Apertando a testa e escrevendo em público como se eu fosse uma senhora grave e velha. Quase não enxergo as palavras, a letra maior e pior, não importa, afinal. Não importa também se está legível a quem quer que passe a palavra calada borrada de chocolate sob o pires.
·Sou inofensiva, isso importa.
·E agora me soa sempre meio drama mexicano, esse negócio de escrever "sangrar", "olhos", "lágrimas".
·As sem-razões do amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário